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#DIA DAS MÃES: DIANTE DO ISOLAMENTO, PEQUENOS LOJISTAS PRECISAM ENCONTRAR ALTERNATIVAS PARA VENDER

Para o professor da FAAP, o cliente precisa saber que pode ser atendido com segurança

Sem previsão de volta à normalidade, comerciantes e prestadores de serviços que não trabalham com itens essenciais precisam buscar alternativas para minimizar o prejuízo causado pela pandemia do novo coronavírus. Para o pequeno negócio local, que não está no mundo digital, a situação é ainda mais dramática.

De acordo com o professor da Faculdade de Administração da FAAP, José Sarkis Arakelian, a principal atitude é estar presente novamente na vida do cliente. “O comerciante local está no caminho das pessoas, na saída para o trabalho ou para a escola, ou seja, está integrado ao ecossistema da região. Mas quando esse ecossistema se desmonta, ele fica inacessível”, explica.

Diante desse cenário, o professor destaca que, mesmo que de forma não muito estruturada inicialmente, esse pequeno negócio local precisa migrar imediatamente para o digital. “Uma das principais características do negócio local é a customização do atendimento. Então, ele tem que fazer valer essa diferenciação neste momento”, diz.

Estando há poucos dias para as celebrações do Dia das Mães, segundo período de maior venda para o varejo – atrás apenas do Natal – a primeira alternativa é criar ou reativar um perfil em uma rede social, segundo o professor, intensificando o relacionamento comercial por estes canais, que devem estar abertos a todos.  O comerciante de roupas, por exemplo, pode fazer um portfólio com fotos das peças à venda, postar na página, e divulgar para amigos, sites do bairro, grupos virtuais de condomínios da região, entre outros meios. Também pode usar  programas de mensagem por celular e contatar amigos, que podem ajudar na divulgação, ampliando sua rede de clientes.

“Talvez ele não consiga o mesmo faturamento, mas é possível criar soluções intermediárias e criativas, aproveitamento o espírito global que incentiva a compra do lojista da região”, esclarece.

Outra medida – que não exclui a primeira – é utilizar as estruturas de marketplace. “Há desde aquelas voltadas para o pequeno empreendedor, quanto as maiores, para quem consegue atender a uma demanda maior”, ressalta, lembrando que neste caso há uma taxa pelo uso do serviço, cobrada a cada venda.

Ter o contato direto com seu cliente é uma importante vantagem para os lojistas do bairro, que podem, inclusive, combinar formas de entrega do produto, sem correr riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

O professor Sarkis também lembra que, quando esse isolamento acabar, o lojista poderá aprimorar esses novos canais de divulgação, que são sempre formas de conquistar novos clientes. “Ele se vê obrigado a dar um passo, que pode ajudá-lo no futuro”, finaliza.

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