Balanço de 2021 fechou com Receita Bruta 53,3% superior à registrada no ano anterior, ultrapassando, pela primeira vez, a marca de R$ 1 bilhão
Quando assinava o alvará de funcionamento da primeira fábrica de tecidos da Cedro Textil em 1872, nem o visionário imperador do Brasil, Dom Pedro II, poderia prever a longevidade de uma das companhias abertas mais antigas do Brasil. Aos 150 anos de atuação ininterrupta, a Cedro chega a 2022 utilizando sua capacidade operacional para produzir mais de 75 milhões de metros de tecido acabado por ano e se reinventa diariamente com a ajuda de seus 3.400 colaboradores. Além da linha Workwear, onde a Cedro ocupa a liderança do mercado latino-americano, ela produz denim e sarjas para a linha Jeanswear, que atendem confecções e magazines em toda a América Latina.
Com bons resultados nos dois segmentos, a Cedro Textil fechou o balanço de 2021 com Receita Bruta 53,3% superior à registrada no ano anterior, superando pela primeira vez a marca do R$ 1 bilhão (foi de R$ 1,1 bilhão, mais precisamente). Outros indicadores também tiveram bom desempenho, com crescimento do lucro bruto em 44,2%, forte aumento do lucro da atividade, incremento de 17,7% no volume de vendas e crescimento de 64,3% na geração de caixa, medida pelo Ebitda recorrente. Após um primeiro semestre de adequação em função dos aumentos dos custos, especialmente das matérias-primas, a Cedro se prepara para um segundo semestre com crescimento gradual, acompanhando o movimento sazonal de alta do mercado característico da segunda metade do ano.
Segundo o diretor-presidente da Cedro, Marco Antônio Branquinho Junior, o desempenho positivo é resultado da flexibilidade de uma marca que aposta na reinvenção, inovação e diálogo, há um século e meio. Para suportar o crescimento da linha Workwear com a infraestrutura atual, a empresa passou a operar com um sistema de produção industrial flexível, que utiliza o mesmo maquinário para ambas as linhas de produtos. “Estamos celebrando o fato de termos chegado a essa data muito fortes, saudáveis, com a companhia operando plenamente, aproveitando ao máximo nossa capacidade para atender as demandas do mercado. E, ainda, com a participação ativa da nossa equipe, que a cada ano surpreende com projetos de melhoria para aumentar a lucratividade da empresa.”, conta.
Branquinho se refere ao programa Kaizen, que em 10 anos colocou implementou 45 mil propostas de melhoria para a empresa, batendo o recorde de 10 mil sugestões apenas no último ano. O sucesso do programa é tão notável que a Cedro lançou um desafio: executar anualmente 3.400 projetos de melhoria, um por colaborador, dessa vez para fora da empresa. “Queremos direcionar essa criatividade e essa competência para solução de problemas para projetos de impacto social, que farão a diferença nas comunidades onde estamos presentes”, completa o presidente.
EXCELÊNCIA INDUSTRIAL PREMIADA
Por essas e outras iniciativas a Cedro foi a homenageada do ano pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) com o título “Construtor do Progresso — Categoria Excelência Industrial”. Para Fabiano Soares Nogueira, Presidente do Conselho de Administração da Cedro Textil, o reconhecimento representa a confiança do mercado na solidez da companhia. “A Cedro enfrentou duas grandes guerras mundiais e outros eventos extraordinários e está inteira, operando em um mundo mais complexo e conectado. Depois de perseverar à concorrência do mercado têxtil asiático, a empresa está iniciando um novo ciclo de maior equilíbrio com um potencial enorme de crescimento, tendo como referência a escalada de crescimento do Brasil como produtor da nossa principal matéria-prima, o algodão. Tenho uma confiança enorme na Cedro e sou verdadeiro entusiasta da empresa”, detalha.
O diretor-presidente da companhia completa: “A homenagem que recebemos da Fiemg é motivo de profundo orgulho para todos que fazem parte da história da Cedro. Ao longo de um século e meio, participamos ativamente do desenvolvimento da indústria têxtil brasileira, por isso a celebração dos 150 anos da Cedro é também uma homenagem a todos os ‘Pioneiros Industriais”, finaliza Branquinho.