Com sua marca EuroRoma, Grupo Eurofios se destaca de forma única na produção de fios para artesanato a partir de malha reciclada
Seja pelo empreendedorismo, hobby ou mesmo pelo viés terapêutico, é fato que o artesanato vem encorpando sua presença no gosto dos brasileiros. Essa cultura arraigada em muitas regiões do país tem tomado também os centros urbanos, atraindo desde jovens, donas de casa, até profissionais com altos cargos administrativos, mulheres e homens.
Este segmento, que chega a movimentar anualmente cerca de R$ 50 bilhões aqui no Brasil, tem sido um importante fator de geração de renda, especialmente no turismo e no boom da pandemia para cá. Inclusive, os artesãos que quiserem se formalizar por meio de MEI, podem solicitar a Carteira Nacional do Artesão, que dá acesso a cursos de qualificação e linhas de crédito. Mas outro fator também tem despertado a atenção, a consciência e a criatividade tanto de quem faz quanto de quem compra o artesanato: a sustentabilidade.
Firmada neste pilar, a marca EuroRoma, do Grupo Eurofios, com sede em Blumenau (SC), de forma única no mercado, agrega a sustentabilidade em todo o seu processo fabril: desde a captação dos retalhos de tecidos – provenientes das salas de corte das confecções -, triagem por tipo e cor, desfibragem, fiação, retorção e venda aos consumidores por meio de seus representantes.
“Os nossos fios hoje são utilizados para as mais diversas artes manuais como crochê, tricô, macramê, tear, entre outras, e o Brasil é rico demais em culturas e tradições dentro desta área, que se converte em decoração, vestuário, brinquedo, utilidades, uma infinidade de produtos”, diz Paulo Sensi Filho, CEO do Grupo Eurofios, revelando que 90% da produção da companhia é voltada ao artesanato. Além de fios feitos a partir de sobra de tecidos (foram mais de 12 mil toneladas de resíduos têxteis reciclados só em 2021), o mix de produtos com a marca EuroRoma ainda traz uma infinidade de cores (originais das malhas recicladas, portanto não passam por tingimento), misturas (como malha e juta, barbante e juta) e titulagens, a fim de atender as mais diversas necessidades.
De 2019 para cá, sem contar o pandêmico ano de 2020, o Grupo Eurofios, com capital e produção 100% nacionais, registrou um aumento de 15% na procura por fios ecológicos neste segmento, inclusive voltado à moda. “Por si só, a moda tem uma renovação muito mais rápida do que a decoração, e vem buscando alternativas de produtos com esta proposta”, destaca Paulo.
O CONSUMIDOR DE ARTESANATO MUDOU?
Na visão de Paulo Sensi Filho, o consumidor de artesanato continua o mesmo, mas vem migrando de um produto feito com matérias-primas virgens para os feito com materiais reciclados e ecológicos.
“Desta forma, o consumidor encontra no reciclado muito mais valor, pois não precisa usar água ou químico. Estamos economizando área agricultável, pois está sendo usado o resíduo da produção e esta área pode ser utilizada para plantar outra coisa. E quando falamos de água e químicos, é muito impactante, pois nosso processo é zero água ou químicos. Não temos apenas uma linha de produtos que é sustentável, todos os nossos produtos são baseados neste princípio. Dia a dia temos conquistado mais artesãos adeptos ao uso do fio reciclado justamente por conta dessa proposta de valor que ele entrega. Estes são os fios do futuro”, ressalta o CEO do Grupo Eurofios.