Diante de toda a potência da cotonicultura nacional – hoje o Brasil figura entre os quatro maiores produtores e exportadores de algodão do mundo, junto à Índia, Paquistão, China e EUA –, a Milliken, empresa global de especialidades químicas, revestimentos e materiais de alto desempenho, decidiu oferecer aqui polímeros coloridos como opção aos corantes para sementes de algodão já existentes no mercado.
“Os polímeros coloridos para a utilização em sementes de algodão serão disponibilizados já na safra 2020/2021 que começa a ser plantada em novembro”, afirma Ivan Francischini Jr., gerente de contas sênior da Milliken para o setor de Agricultura na América Latina. Ele ainda destaca que a empresa possui uma linha de polímeros coloridos para uso em Tratamento de Sementes. “Esses polímeros são utilizados na calda de inseticidas, fungicidas e nematicidas com a finalidade de dar proteção aos químicos para que fiquem aderidos à semente. Quando essa inicia o processo de germinação no campo ela pode ser protegida adequadamente. A ideia de se utilizar polímeros coloridos é para uniformizar a cor e dar uma identidade visual”, explica.
O executivo destaca que tecnologias de tratamento e outros produtos aplicados diretamente às sementes têm como objetivos utilizar menores doses, reduzir pulverizações e atuar diretamente sobre alvos biológicos (pragas, doenças e nematoides) que poderiam prejudicar o estabelecimento do plantio do algodão no campo. Todo desenvolvimento e aplicação são feitos em seu moderno laboratório, instalado na cidade de São Paulo (SP).
“Temos condições de desenvolver uma cor customizada, com doses reduzidas, que garantem mais performance em plantabilidade, fluxo ou que gerem menos poeira”, lembra Francischini. “Dessa forma, podemos oferecer uma solução customizada para cada cliente ou necessidade. Além da coloração, características operacionais desejadas, tudo conforme o cliente precisa.”
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