Objetivo é aportar caminhos efetivos e com escala para o problema mundial da circularidade no setor têxtil
Uma missão audaciosa moveu a Riachuelo a estruturar um Hub de Inovação em Circularidade: encontrar soluções em escala para uma questão sensível e global da indústria da moda, o de fechar o circuito quando se fala em reciclagem têxtil.
Com a iniciativa, a companhia lidera e protagoniza a condução e a reunião de informações e soluções inovadoras referentes ao tema, conectando, interligando e integrando diversos atores. O movimento conta com a participação da B3, a partir de seu braço social e de sustentabilidade, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Vicunha, da Retalhar, da Focus Têxtil, da AMA12, Opim (Observatório de Pesquisa Internacional de Moda) e do escritório Salles, Franco de Campos e Bruschini Advogados (SFCB).
O IPT já é parceiro da Riachuelo em um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento para a criação de uma nova fibra, produzida a partir dos resíduos têxteis de suas fábricas (diminuindo a utilização de matérias virgens e reduzindo a quantidade do que é descartado em seu processo de produção).
Com o Hub, lançado no dia 12 de agosto de 2022, no Edifício Pinheiros One, sede da Riachuelo, em São Paulo (SP), a companhia ganha tração nos seus esforços e investimentos na promoção da circularidade no setor do país. “O que a Riachuelo pretende com o Hub é dar um passo adicional rumo às soluções efetivas para a Economia Circular, tendo como eixo principal o ciclo de vida do produto e seus impactos ambientais”, explica Valesca Magalhães, gerente executiva de sustentabilidade da companhia. “O que queremos com a iniciativa é realmente concentrar profissionais altamente especializados em suas áreas para endereçarmos esse tema tão importante para o varejo têxtil: resíduos têxteis”, acrescenta.
As primeiras sementes da preocupação da Riachuelo com a circularidade de seu negócio foram lançadas em 2020, quando foi criado o programa “Moda que Transforma”, presente em mais de 330 lojas do Brasil. Com ele, é possível coletar roupas, calçados e acessórios usados de clientes e colaboradores. Para isso, a companhia conta com duas parceiras: Liga Solidária e Cáritas Brasil. Essas instituições destinam o que é coletado em bom estado para uma segunda vida em seus bazares e a renda gerada auxilia na manutenção de seus programas sociais. As peças que não vão para uma segunda vida são destinadas à reciclagem, muitas vezes se transformando em matérias-primas de produtos de outras indústrias.
O Hub de Inovação em Circularidade chega reunindo parceiros chaves na busca focada por soluções efetivas, já nos curto e médio prazos. Ele promete ser o berço de projetos e novas tecnologias que possam ser escaláveis, inspirando, engajando e convidando players estratégicos que tenham o mesmo interesse que a Riachuelo: usar a ciência e a tecnologia para diminuir o que é descartado no meio ambiente e promover uma economia circular e salutar na indústria da moda do Brasil.