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RIACHUELO INAUGURA SUA “LOJA DO AMANHÔ

Projeto reúne atributos como, redução de CO2, economia de recursos e o uso de energias limpas, medidas já utilizadas pela companhia e que buscam sustentabilidade em todos os processos. A nova loja será modelo para inaugurações, a partir do próximo ano

A Riachuelo inaugurou, na última sexta-feira, 19/11, um nova loja com atributos mais sustentáveis, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O movimento é um marco para a varejista que, desde 2015, vem desenvolvendo iniciativas para idealizar lojas cada vez mais sustentáveis, com melhor uso de recursos e insumos renováveis.

A loja Jacarepaguá nasce junto com o projeto CRIA! movimento da Riachuelo para mais do que ser sustentável, democratizar a sustentabilidade. Ele será responsável por ser o guarda-chuva que envolverá todas as iniciativas da marca dentro do pilar de responsabilidade socioeconômica de toda a cadeia produtiva. Além deste marco, a nova loja é uma evolução do trabalho da companhia iniciado em 2015, com a loja Ipanema. De lá para cá, buscamos um espaço projetado para reduzir ao máximo o impacto no meio ambiente, uma iniciativa que carrega a essência do propósito da marca e faz parte da estratégia de negócio da Riachuelo”, completa Elio Silva, diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo.

LOJA DO AMANHÃ

Intitulada como a “Loja do Amanhã”, a Riachuelo Jacarepaguá é a 13ª loja com adoção de forro técnico, que auxilia na redução da reverberação acústica, e uso de tintas à base d’água com menos emissão de poluentes, compostos orgânicos voláteis e com elementos que remetem à biofilia. Focada em garantir uma redução de água, o projeto faz uso de bacias com caixa acoplada e uso de temporizadores nos mictórios e torneiras, que garante 40% a menos de consumo.

Para a iluminação, o projeto da loja fez uso de tecnologia LED que fornece uma redução de até 60% de energia, além de resultar na maior qualidade do ambiente, promove saúde e bem-estar aos colaboradores e clientes. Outro recurso utilizado é o ar-condicionado com volume refrigerante variável e um sistema de alta tecnologia e alta eficiência energética, que faz uso de gás ecológico e pode permitir uma redução no consumo de energia entre 20% e 30% em relação ao sistema de equipamentos convencionais. Ainda no quesito energia, a loja já nasce com recursos 100% proveniente de fontes renováveis, visando menor impacto ambiental, garantido por meio da aquisição do Mercado Livre de Energia. Vale ressaltar que, em 2020, 48% do consumo total de energia da Riachuelo foi proveniente de fontes renováveis, por meio da aquisição de energia incentivada no Mercado Livre de Energia. Além disso, a fábrica de Fortaleza também é abastecida com 100% de energia incentivada. e todas as unidades do Grupo Guararapes usam energia contratada, sendo ela proveniente, especialmente, de hidroelétricas, ou incentivada, vinda de Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH), biomassa, eólica e solar.

Cerca de 63% das lojas do Grupo Riachuelo possuem certificações de edificações como o LED Gold, na loja Ipanema, inédito para operação de uma varejista; certificação HBC na loja Morumbi e escritório Midway, devido ao foco da marca em criar um espaço que visa a saúde e bem-estar dos colaboradores e clientes que ocupam o espaço da loja; e o certificado “Maintenance Covid-19 Basic” do protocolo Covid em todas elas.

Alinhado aos valores da empresa em propor cada vez mais iniciativas de Diversidade e Inclusão, os provadores da loja Jacarepaguá são sem gênero, com divisórias do pé direito ao chão para garantir privacidade, conceito adotado em todas as lojas inauguradas desde 2019.

Fotos: Reprodução

EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESG

Dentro das melhores práticas de governança corporativa, a Riachuelo identificou desafios e definiu temas prioritários, e, em 2019, o Planejamento Estratégico de Sustentabilidade do Grupo foi revisto e ações e iniciativas mais robustas passaram a compor a atuação da companhia dentro dos seguintes eixos de atuação: cadeia limpa e transparente, gestão de resíduos, mudanças climáticas, circularidade, eficiência hídrica e energética, produtos mais sustentáveis e investimentos sociais.

Economia Circular: Em busca de soluções sustentáveis, a nova loja da Riachuelo, assim como todas as lojas da marca, recebe o programa da varejista de economia circular. Em parceria com a Liga Solidária e Cáritas Brasileira, a Riachuelo disponibiliza coletores para recolher peças de roupas usadas e dar um novo destino a elas. O programa gera empregos e renda além de beneficiar 13 mil crianças, jovens, adultos e idosos em situação de alta vulnerabilidade social, atendidos pela entidade sem fins lucrativos. 56% das peças recolhidas em loja são vendidas nos bazares da Liga e alimentam seus projetos, outros 31% são doados pela entidade para populações vulneráveis e 12% são reciclados, mas não dentro do setor do vestuário. Até o momento, foram coletadas mais de 1 tonelada de roupas.

Para alavancar a economia circular em circuito fechado, inexistente no varejo brasileiro, a Riachuelo acaba de anunciar o investimento de dois anos no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O objetivo da marca é otimizar os processos de fabricação, com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando resíduos têxteis de suas fábricas e roupas usadas doadas pelos clientes em loja.

Os investimentos preveem a realização de estudos nas vias física e química para se chegar a um novo fio com qualidade que passará a ser utilizado em novos produtos da marca. A ideia é criar uma nova matéria-prima a partir dos próprios resíduos têxteis e assim utilizar menos matérias virgens, impactando ainda menos o meio ambiente. A parceria da Riachuelo com o IPT tem como foco obter escalabilidade, além de contribuir, de fato, para a circularidade no segmento.

Produtos mais sustentáveis: A varejista tem investido em matérias-primas mais sustentáveis em seu compromisso para ofertar produtos que causem menos impactos ambientais aos seus clientes. Por isso a empresa tem trabalhado aumentando a compra de matérias-primas certificadas. Hoje a marca tem um jeans mais sustentável com fibras têxteis mais sustentáveis, energia 100% renovável e com uma redução de até 85% na utilização de químicos. O jeans, para ser produzido, consome até 90% menos de água em relação aos processos convencionais. Isso só é possível dado pela produção na fábrica em Fortaleza.

Além do jeans, a Riachuelo lançou recentemente outras coleções com foco em uma moda mais consciente, como a Fitness Mais Sustentável com peças produzidas com fios de poliamida biodegradáveis Amni Soul Eco® da Rhodia, também com o fio LYCRA® EcoMade feito com 20% de elastano reciclado e com estamparia digital da Berlan Têxtil, que durante todo o processo reduz em 90% o consumo de água e em 30% o consumo de energia, se comparado com o processo rotativo. A Riachuelo também lançou a coleção Tons da Natureza com peças em acabamentos e matérias-primas de menor impacto ambiental, utilizando fibras mais sustentáveis e tingimento natural.

Nesse sentido, o Grupo é membro da Better Cotton Initiative, fortalecendo seu compromisso em oferecer produtos mais sustentáveis. “A Better Cotton Initiative (BCI) é uma organização global, sem finalidade lucrativa cujo objetivo é promover o cultivo mais sustentável do algodão. Por meio dela, podemos estimular um cultivo menos impactante, reduzindo os danos ambientais, aumentando a produtividade e melhorando as condições de segurança e bem-estar dos agricultores“, ressalta Mauro Mariz, diretor de Gente, Gestão e Sustentabilidade da varejista.

Processos produtivos: Para reduzir os impactos ambientais dos processos, a Riachuelo administra estações de tratamento de efluentes (ETE/) em suas fábricas em Natal e Fortaleza. Na segunda, existe uma ETE doméstica que realiza o tratamento biológico dos efluentes domésticos, gerados principalmente nos sanitários e refeitórios; e uma ETE industrial que realiza o tratamento dos efluentes industriais gerados na lavanderia.

Em Fortaleza, 100% da água consumida é tratada após sua utilização, sendo que 70% desta água é reutilizada em diferentes áreas da fábrica: 5% são destinados aos sanitários, 10% aos jardins e 55% novamente à lavanderia industrial. O restante que corresponde a 30% de água tratada é redirecionado à rede municipal de efluentes“, detalha o diretor de Sustentabilidade da marca

No quesito material residual como, papel, papelão, plástico e metal, no ano passado, o Grupo Riachuelo reciclou ou reutilizou 4.609 de toneladas e para este ano, até o momento, a empresa já reutilizou ou reciclou 4.800 toneladas.

Transparência na cadeia de fornecimento: Os fornecedores da Riachuelo são certificados ABTEX e passam por auditorias periódicas da Riachuelo, para garantir boas práticas e o respeito aos direitos humanos dos trabalhadores. E, desde 2017, a marca apoia o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO), organização não governamental que tem como missão promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo na cadeia produtiva.

Instituto Riachuelo: Em junho deste ano, a Riachuelo criou um Instituto para concentrar as iniciativas da marca no âmbito socioeconômico. A organização nasce com o propósito de transformar vidas por meio do aprendizado, gerar trabalho e renda, visando o desenvolvimento social e econômico na região do Rio Grande do Norte, berço da marca. Inicialmente a organização está estruturada para atender cinco principais pilares: oficinas de costuras, capacitando mais pessoas para atuarem no programa Pró-Sertão; bordado do sertão de Caicó; o artesanato potiguar em peças de cerâmica; e a circularidade das peças na cadeia produtiva por meio de doações e iniciativas que possam ressignificar resíduos têxteis, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia criativa e mais sustentável. Além disso, o Instituto também atua com o algodão agroecológico, que tem crescente procura de empresas que desejam trabalhar com matérias-primas mais sustentáveis.

Hoje, o Instituto Riachuelo impacta cerca de 150 pequenos e médios empreendedores e mais de quatro mil pessoas no sertão nordestino. Entre as iniciativas está a capacitação de mais integrantes do Pró-Sertão, que já gerou cerca de cinco mil empregos diretos, beneficiando indiretamente aproximadamente 50 mil pessoas; e a formação empreendedora de 18 mil jovens no interior do Rio Grande do Norte, ao lado da Junior Achievement, uma das maiores organizações sociais incentivadoras de jovens do mundo.

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