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SANTACONSTANCIA LANÇA TECIDO ANTIVIRAL INÉDITO E PASSA A ATENDER O SETOR DE SAÚDE

Tradicional tecelagem da indústria da moda passa a fornecer tecidos especiais para a confecção de roupas de trabalho para médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde. Nova linha é produzida com fio de poliamida 6.6 Amni® Antiviral desenvolvido pela Rhodia, que diminui o risco de contaminação pela Covid-19

A Santaconstancia – empresa brasileira do setor têxtil que atua há mais de 70 anos na produção e comercialização de tecidos de moda e de alta tecnologia para esporte e praia – lança neste mês de junho uma linha inédita e inovadora de tecidos elaborados com fios de poliamida 6.6 antiviral e antibacteriano, o primeiro do mercado com princípio ativo permanente, que não sai nas lavagens. O produto atende a uma demanda crescente por soluções que protejam as pessoas da contaminação pelo novo coronavírus, além de outras doenças. Com o lançamento, a empresa amplia o seu portfólio de clientes e entra pela primeira vez no nicho voltado ao mercado de saúde.

A diretora de marketing da Santaconstancia, Gabriella Pascolato Costa, explica que o novo tecido, feito com a poliamida 6.6 Amni® Antiviral (Amni® Vírus-Bac OFF), poderá ser utilizado na confecção de roupas e acessórios em geral, inclusive máscaras, uniformes, aventais e roupas de proteção hospitalar: “O produto tem a vantagem de servir tanto para a fabricação de roupas do dia a dia, seja de lazer, trabalho ou esporte, como para peças de uniformes e vestimentas de profissionais do setor de saúde, que exigem alta qualidade, durabilidade e segurança . Um dos diferenciais desse tecido é que a tecnologia tem o efeito permanente, ou seja, não se perde nas lavagens, pois o princípio ativo encontra-se nas próprias moléculas do fio. É um ponto muito importante, pois existem no mercado tecidos com funcionalidade parecida, que receberam uma impregnação antiviral, mas cuja eficácia é perdida em aproximadamente 20 lavagens”.

A nova linha de tecidos antivirais e antibacterianos deverá evoluir para cerca de 35% das vendas da Santaconstancia. A estimativa é que 40% desse total represente o fornecimento à cadeia de vestuário para o setor de saúde e 60% para os demais segmentos de moda. “Já temos demandas de hospitais e clínicas, além de nossos clientes habituais, entre confeccionistas, estilistas e atacadistas. Em poucas semanas, essas roupas e acessórios produzidos por diferentes marcas estarão disponíveis para o consumidor final”, conta a executiva.

PARCERIA COM A RHODIA

O lançamento é resultado de uma parceria entre a Santaconstancia e a Rhodia, empresa do grupo químico internacional Solvay presente no Brasil desde 1919. A multinacional desenvolveu a tecnologia dos fios com seus pesquisadores brasileiros, com o objetivo de eliminar e bloquear a proliferação de bactérias e a transmissão de vírus em artigos têxteis. Na fábrica da Santaconstancia, o processo de fabricação do tecido é feito com água de reuso em circuito fechado, reduzindo ao mínimo o desperdício e evitando o consumo de água potável.

“A Santaconstancia carrega em seu DNA a preocupação com as pessoas e com o meio ambiente. Oferecer uma proteção adicional às pessoas neste momento de pandemia de Covid-19 é muito importante. Essa é mais uma ação que fazemos juntos com a Rhodia, nossa parceira há mais de 50 anos”, diz Gabriella Pascolato .

“Nós da Rhodia estamos felizes em trazer ao mercado têxtil com nossos parceiros como a Santaconstancia uma solução antiviral neste momento de reabertura das cidades. E ainda maior orgulho por ser uma tecnologia desenvolvida 100% no Brasil”, afirma Renato Boaventura, presidente da filial brasileira da Rhodia.

COMO FUNCIONA A PROTEÇÃO DO TECIDO CONTRA VÍRUS E BACTÉRIAS

Segundo pesquisadores do mundo todo, o novo coronavírus pode permanecer em superfícies inanimadas por no mínimo 2 dias em temperatura ambiente, inclusive em roupas com tecidos comuns.

O desenvolvimento da tecnologia da Rhodia atendeu aos mais rigorosos padrões de qualidade de protocolos nacionais e internacionais. A eficácia do fio foi comprovada por laboratório independente, seguindo os protocolos da norma ISO 18184, que dispõe sobre antiviral para produtos têxteis, e da norma AATCC 100, de controle de micro-organismos.

Os testes feitos com a poliamida 6.6 Amni® Antiviral mostram que o fio tem a capacidade de inativar (OFF) 99% dos micro-organismos (vírus) e eliminar bactérias presentes na superfície têxtil, reduzindo a probabilidade de contaminação e aumentando a segurança do usuário . A tecnologia evita a contaminação cruzada de vírus envelopados (coronavírus, influenza, herpesvírus) e não envelopados (rotavírus, adenovírus, papilomavírus) – rompendo o envelope lipídico e bloqueando as regiões proteicas – e elimina as bactérias causadoras de doenças como pneumonia e meningite.

“Além de proteger, outros benefícios do novo tecido são a maciez oferecida pelo material da poliamida 6.6 e o conforto térmico, permitindo o uso de uma roupa confortável em várias ocasiões e fácil de lavar. Essa é uma tecnologia que veio para ficar, mesmo quando a pandemia de Covid-19 passar. É um tecido que se tornará universal para o dia a dia”, prevê a diretora de Marketing da Santaconstancia .

A nova linha terá opções de cores variadas (lisa e estampada) e conta com cinco tipos de tecidos de malha: Light® Vírus-Bac OFF Permanente, Flux️® Vírus-Bac OFF Permanente, Link® Vírus-Bac OFF Permanente, Evolution Plus® Vírus-Bac OFF Permanente e Up Soft® Vírus-Bac OFF Permanente. O custo dos tecidos antivirais e antibacterianos será em torno de 15% maior em relação às linhas tradicionais de malhas similares em poliamida já comercializadas pela tecelagem.

Foto: Divulgação

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