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TINGIMENTO NATURAL EM ESCALA INDUSTRIAL

Dalila Têxtil traz a linha Natural Color, com malhas em algodão orgânico tingidas à base de produtos naturais e de fontes renováveis

A frase mais falada ultimamente é que estamos em um caminho sem volta, e que não veremos mais nenhuma marca sem produtos e processos sustentáveis. Pensando nisso, a Dalila Têxtil está sempre em busca de novos produtos para acrescentar em seu portfólio, que além de sustentáveis, também possuam processos renováveis e que prejudiquem menos o meio ambiente.

Dessa forma, a empresa traz para seu portfólio Inverno 2022 a linha Natural Color, com malhas feitas em 100% algodão orgânico e tingimentos naturais, como continuidade e complementaridade de sua linha Renova.

A técnica que transforma elementos da natureza em cores é milenar, e era usada por civilizações ancestrais ao redor do mundo, do Egito antigo aos indígenas da América Latina. Porém, foi perdendo espaço para os corantes sintéticos, que ganharam escala com milhares de cores na indústria têxtil.

Com as mudanças do mundo e um olhar mais sustentável ganhando amplitude, esse movimento está voltando, isso porque seu processo inteiro de preparo/tingimento/lavação/ proporciona muitos benefícios, como menor consumo de água, tempo de preparo mais rápido, utilização de menos auxiliares, além de evitar o uso de corantes químicos agressivos.

Com tingimento lisos em cores claras e aspecto fosco, a Dalila Têxtil apresenta cinco cores de tingimento natural:

Cúrcuma: com a tonalidade amarela claro, é originalmente da Índia e veio ao Brasil nos anos 80, sendo utilizada na culinária e para fins medicinais. O corante é encontrado no Rizoma, um tipo de caule subterrâneo. 

Urucum: com tonalidade rosa, é conhecida na culinária como colorau. É utilizado para realçar a cor dos alimentos e também pelos índios – que pintam a sua pele para se proteger das picadas de insetos e dos raios solares. O corante é extraído da bixina, uma substância que se encontra na camada de cobertura da semente do urucueiro.

Acácia Negra: com tonalidade nude, é uma árvore ornamental que é apontada como uma espécie promissora para os cultivos de reflorestamento. Seu corante é obtido por meio da modificação do extrato da casca da Acácia Negra – conhecido como extrato Mimoso – de madeiras de reflorestamento certificadas.

Anileira: a planta se chama Anileira, do gênero índigofera ssp , e o corante se obtêm através da fermentação de suas folhas, que são prensadas e ficam debaixo da água por 24 horas, passando posteriormente por um processo de oxigenação, evoluindo para a cor azul anil.

Clorofila de Alfafa: planta perene da família dos leguminosos e devido a sua boa adaptabilidade aos mais diferentes tipos de clima e solo, foi a primeira espécie forrageira a ser domesticada, tornando- se conhecida por possuir um elevado valor nutritivo. O corante é extraído do pigmento verde da Alfafa, que é convertido em clorofilina cúprica e, dissolvido em solução álcali – aquosa.

“Nossa preocupação começou desde a escolha das pigmentações, tomando o cuidado para não conter em nenhuma mistura o corante carmim, que é um pigmento avermelhado obtido através do esmagamento do inseto cochonilha (ácido carmínico). Por esse motivo, na primeira coleção não conseguimos chegar a todas as cores desejadas, mas continuamos solicitando novos estudos junto ao nosso fornecedor, que nos apresentou mais duas possibilidades de lançamento – Clorofila e Anileira”, diz a equipe da Dalila Têxtil.

Além disso, as malhas da linha Natural Color possuem menos de 10%  de químicos tradicionais na composição de seus pigmentos para a solidez das cores e são amaciadas com óleo de semente do caroço de algodão.

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