INCÊNDIO NO SHOPPING 25 PODERIA SER EVITADO, APONTA ESPECIALISTA

INCÊNDIO NO SHOPPING 25 PODERIA SER EVITADO, APONTA ESPECIALISTA

Complexo comercial no bairro do Brás, em São Paulo, foi atingido pelo fogo na manhã desta quarta-feira (30) Comerciantes e compradores do Shopping 25, localizado no bairro do Brás, em São Paulo, foram surpreendidos na manhã desta quarta-feira (30), com um incêndio em suas dependências. A causa ainda não foi identificada, mas o consultor do Instituto Sprinkler Brasil e especialista em proteção e combate a incêndios há mais de três décadas, Marcelo Lima, faz uma análise de como esse incidente poderia ser evitado. “Muitos proprietários e administradores dos estabelecimentos não têm ideia de que o sistema de sprinklers precisa de manutenção. Eles acreditam que somente precisam instalá-lo. Apesar do histórico excepcional do funcionamento do sistema de sprinklers, sempre é bom ressaltar que a estatística bem-sucedida só vale para os sistemas que são bem instaladas, bem projetados e bem mantidos. A comparação é sempre com o carro: não se pode somente rodar sem fazer a manutenção adequada. Diversos problemas podem ocorrer quando não há manutenção nos sprinklers. Um problema muito comum é a bomba que distribui a água para toda a tubulação não funcionar. Isso pode acontecer por várias razões: não funcionamento da peça, o botão que permite o acionamento automático desligado, válvulas fechadas, falta d’água no tanque, entre outros. Tudo isso é sinal de que o sistema não está sendo inspecionado adequadamente. Esses são os principais problemas do dia a dia e podem ser resolvidos com programas de inspeção, manutenção e vistorias semanais pelo bombeiro civil. Ainda há uma possibilidade remota de problemas na projeção e instalação, mas este caso é menos comum do que a falta de manutenção. Em shoppings como este do Brás é comum que as pessoas coloquem produtos em uma altura que quase encosta no sprinkler e quase impede o funcionamento por causa do excesso de material. Todas essas questões precisam ser vistas e inspecionadas toda semana. Caso não sejam verificadas, todo o alto investimento feito no sistema de proteção de incêndio será perdido, pois o sistema não vai funcionar. Outro ponto que sempre é muito discutido quando acontece um incêndio é a existência do AVCB. Os proprietários costumam falar que sempre estão em ordem com os bombeiros. Porém, vale lembrar que o AVCB é uma fotografia que o Corpo de Bombeiros registra em um determinado dia do ano. No momento o estabelecimento pode estar em conformidade, mas após um mês, ou um ano entre as vistorias, muitas coisas podem acontecer e o local pode sair do padrão adequado. Incêndios criminosos, por negligência ou outras causas podem ocorrer. O AVCB é um documento que fornece uma autorização de partida, mas os proprietários e administradores precisam manter o estabelecimento com o sistema de proteção de incêndios em funcionamento ao longo do tempo”. Foto: Reprodução 

SEBRAE REFORÇA COMPROMETIMENTO DO SETOR TÊXTIL NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SEBRAE REFORÇA COMPROMETIMENTO DO SETOR TÊXTIL NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Instituição participa do Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) 2024 O chefe de gabinete da presidência do Sebrae, Rodrigo Soares, representará o presidente Décio Lima no Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) nesta quarta-feira (30). O evento, que se tornou o maior dessa cadeia produtiva, chega agora à sua 9a edição, reunindo empresários têxteis, confeccionistas, varejistas de moda e especialistas nacionais e internacionais. O encontro acontece em Salvador (BA), no Senai Cimatec. Soares integra o painel “Política Industrial como fator-chave para competitividade”, onde abordará o papel dos pequenos negócios, que representam mais de 90% do universo de empresas do setor. “A indústria da moda apresenta números expressivos no país. O Brasil é o quarto maior produtor e consumidor de tecido denim do mundo, e quarto maior produtor de malha do mundo. A indústria da moda é a segunda que mais emprega, ficando atrás apenas da indústria de comida e bebidas juntas. Ao todo, 75% da mão de obra é feminina”, destaca. Os pequenos negócios participam de toda cadeia de valor da indústria da moda. O Brasil tem a maior cadeia têxtil completa do Ocidente: desde a produção da matéria-prima, como a plantação de algodão, passando por todo o processo criativo e o desenvolvimento das roupas até os desfiles de moda, chegando ao consumidor final e, por fim, ao descarte.