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PIGMENTOS À BASE DE RESÍDUOS DE PLANTAS VALORIZAM BIODIVERSIDADE BRASILEIRA E PROMOVEM SUSTENTABILIDADE NA MODA

A valorização da biodiversidade brasileira e das comunidades locais, além da proteção do meio ambiente, estão presentes na fabricação de pigmentos inteligentes da Biodiversité. Com duas cores e mais de mil possibilidades de criação de outras tonalidades, os corantes naturais são produzidos a partir de resíduos e sementes de plantas nacionais e das cascas das castanhas de caju.

“Privilegiamos toda a cadeia de produção para obter os pigmentos concentrados de alta tecnologia e performance, com reprodutibilidade de cores. Quando se trata de extrato à base de plantas, é difícil manter essa característica, mas nosso método patenteado não apenas garante as cores, como também assegura o tamanho da partícula dos pigmentos para que eles sejam aderentes à pele e às roupas”, explicou Joyce Quenca, cofundadora e diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Biodiversité, durante o BW Works SENAI – Empresas Inovadoras, uma iniciativa do Movimento BW (Biosphere World), com o apoio do SENAI, transmitido no dia 12 de julho.

Para a fabricação dos pigmentos são usadas plantas que estejam dentro de seu período de estação, pois, segundo Joyce, a planta em seu alto pico de maturação produz elevada quantidade de fitoquímicos e bioativos que contribuem para a saúde humana. Assim, os corantes 100% plant based promovem fotoproteção, são ricos em tanino, auxiliam na hidratação da pele e no combate ao envelhecimento e facilitam o ato de passar as roupas. A tecnologia da Biodiversité foi desenvolvida em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras.

Durante o episódio Plant based pigments, que contou com a apresentação de Luís Gustavo Delmont, especialista em desenvolvimento industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Joyce ressaltou que os pigmentos podem ser usados na produção de cosméticos e na indústria têxtil, no tingimento de roupas, proporcionando proteção solar, sem o uso de produtos químicos.

De acordo com a diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Biodiversité, o consumo se direciona para o 100% orgânico, 100% à base de plantas e uma pegada cada vez mais sustentável. “Nossos produtos vêm da natureza, de biomas brasileiros, usando recursos sustentáveis, promovendo o replantio de plantas, desenvolvimento das comunidades locais que ganham recursos com a venda de subprodutos, como a casca da castanha de caju”, refletiu.

Os produtos da Biodiversité não são testados em animais e trabalham todas as tendências da moda, como o slow fashion, que prioriza a diversidade e promove a consciência socioambiental; e o Fashion Detox, para diminuir o uso de produtos que agridam o meio ambiente.

O Movimento BW é uma iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e procura estimular o uso de inovação e tecnologia para o desenvolvimento de novos produtos, soluções e serviços sustentáveis, que reduzam a pegada ambiental das atividades humanas. Por isso, lançou, com o apoio do SENAI, por meio dos Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia, a nova série BW Works SENAI – Empresas Inovadoras.

O BW Works SENAI – Empresas Inovadoras contará com dez episódios que retratarão cases desenvolvidos pela indústria, em parceria com o SENAI. Esses projetos englobam segmentos como agronegócio, têxtil, alimentício, farmacológico, cosmético, de vidro, de filtros, de combustíveis renováveis, e foram realizados em diversas regiões do país: Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul.

Todo o conteúdo produzido pelo Movimento BW está disponível no site oficial:

https://movimentobw.org.br/

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