“Cápsula Fio do Futuro” apresenta nova variação de cor e amplia o mix de peças, em tamanhos adulto e infantil
O Grupo Malwee segue avançando em um dos principais desafios da indústria têxtil e marcas de moda: a fabricação de roupas a partir da moda circular, proposta que visa reduzir o desperdício e promover práticas sustentáveis. Após 3 anos de pesquisa e desenvolvimento com o “fio do futuro”, composto por 85% de fibras diversas (roupas usadas desfibradas) e 15% poliéster, Malwee avança no desenvolvimento de produto e lança nova coleção que estará disponível para o consumidor final a partir de hoje, dia 11 (terça-feira), com exclusividade no e-commerce e algumas lojas de Malwee e Malwee Kids.
Desta vez, a Malwee quase dobrou o lote de malha produzida com o fio do futuro, resultado da ampliação do mix de peças. Agora, a marca apresenta novas modelagens clássicas e atemporais: um conjunto de calça e jaqueta de moletom unissex e um vestido, nas cores cinza mescla e preto, adulto e infantil. São 3 modelos exclusivos disponíveis nos tamanhos P a XGG para adultos e 4 a 16 para crianças e adolescentes. Outra novidade da Cápsula “fio do futuro” são as peças na cor preto, com processo de tingimento que usa 68% de água de reuso.
Um dos desafios de produção do “fio do futuro” é ampliar a arrecadação de peças para escalar a produção e o acesso a uma moda essencial, prática e sustentável. Para esta coleção, cerca de 4,5 toneladas de peças pós-consumo, sem condições de uso, arrecadadas com a Cruz Vermelha, se transformaram em 2,6 toneladas de malha feita com o “fio do futuro”. A Malwee foi a primeira marca a criar uma peça de roupa da moda brasileira feita com matéria-prima produzida a partir de roupas pós-consumo.
“Avançar no desenvolvimento de produto, ampliar a arrecadação e o mix de produtos para o consumidor final representa um avanço importante para nós e também para o setor em direção à democratização da moda sustentável. Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a indústria da moda descarta 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis todo ano no Brasil, entre eles, roupas velhas, retalhos da indústria da moda e peças de couro. Então, nosso caminho ainda é longo e ainda há muitas oportunidades para inovar quando falamos em soluções de moda circular”, afirma Greg Reis, diretor de Marketing do Grupo Malwee.
O projeto, que está em sua terceira edição (2022 a 2024), já arrecadou 7,4 toneladas de roupas usadas, sem condições de uso e que iriam parar no lixo, que foram recicladas e transformadas em “fio do futuro”. Cada peça criada com o fio emite 44% menos CO2 e consome menos de 33% de água em sua produção. Outro impacto interessante é que cada peça faz menos 45% do uso da terra, já que ela não depende apenas de matéria-prima virgem para ser produzida.
Além disso, as peças são produzidas dentro do parque fabril da Malwee que já reduziu em 75% a emissão de gases de efeito estufa nos últimos 10 anos, reutilizou mais de 537 mil m³ de água nos últimos 5 anos e 100% da energia elétrica usada é renovável. “A questão da moda circular é um tema que se impõe na nossa sociedade, e o Grupo Malwee está pautando essa discussão, convidando o consumidor e o nosso mercado a se engajar na transformação da nossa indústria. É urgente sensibilizarmos o consumidor de moda sobre a importância da reciclagem de roupas usadas e mostrar que é possível criar novas peças com aquelas que se tornariam lixo”, diz Renato Martins, gerente de Comunicação Corporativa e ESG do Grupo Malwee.
Greg Reis complementa contando que a proposta é que o “fio do futuro” esteja presente em todas as coleções de Malwee e Malwee Kids a partir de agora. “A Malwee propõe uma moda atemporal, que acompanha a história de vida das pessoas, é feita para durar e passa de geração em geração. Hoje, as peças são usadas menos de 5 vezes, em média. Queremos reutilizar, ressignificar, transformar, ampliar o uso de cada peça produzida e seguir inovando na moda para reduzir ao máximo o nosso impacto ambiental”, finaliza.