Tecelagem também apresenta a palestra “Além da tendência, o que será o must-have do jeans?”, junto à CHT Brasil e ZDHC Foundation
A Covolan Denim apresenta sua nova coleção durante a Semana de Lançamentos na Denim City SP 2025 com um foco claro: traduzir as transformações do comportamento de consumo, da cadeia produtiva e da estética do jeanswear para um novo ciclo da indústria têxtil. O evento, que acontece entre os principais players do setor, marca também a realização de uma palestra e um talk técnico sobre os rumos do denim e as soluções práticas frente aos desafios ambientais.
No dia 20 de maio, às 11h30, Thaisa Peralta, Denim Head da Covolan, conduz a palestra “Além da tendência, o que será o must-have do jeans?”, abordando a evolução das expectativas do consumidor e a convergência entre produto, tecnologia e valores de sustentabilidade. O conteúdo da apresentação parte da análise de comportamento global para propor caminhos concretos de inovação em design têxtil, acabamento e aplicação.
Complementando a programação, o talk reúne especialistas da CHT Brasil (representada por Mayra Montel) e da ZDHC Foundation (representada por Marcelo Lobo), junto à equipe da Covolan. O tema central gira em torno da aplicação de critérios objetivos para a eliminação de substâncias químicas perigosas da cadeia têxtil, com foco na implementação prática do programa Roadmap to Zero, desenvolvido pela ZDHC Foundation. Participação especial de Clarissa Ferraz, estilista em jeans da Hering. A conversa será pautada por dados, experiências de campo e modelos de gestão química aplicáveis ao mercado brasileiro.
LANÇAMENTOS
A nova coleção da Covolan é composta por 15 lançamentos, que serão apresentados por meio de uma instalação de manequins que evidenciam texturas, gramaturas e construções diversas — do ultraleve ao estruturado, do toque bruto ao peluciado, todos pensados para ampliar as possibilidades criativas do denim no mercado nacional e internacional.
MANIFESTO COVOLAN – ANIMAL INSTINCT
Estamos entrando numa era pós-digital. Uma era em que os algoritmos já não bastam. A aceleração perdeu o sentido. Em seu lugar, reaprendemos a desacelerar. A escutar. A sentir.
O instinto retorna ao centro — substituindo o impulso consumista por uma inteligência mais profunda, orgânica. Uma forma de saber que não se traduz em dados, mas em sensações. Que não se programa, mas se cultiva. Vivemos o surgimento de uma nova consciência: primal, intuitiva, sensível.
Neste contexto, o design encontra novos propósitos: deixa de apenas servir e passa a responder — ao toque, à matéria, ao tempo. Uma escuta atenta que se afina com a natureza para buscar soluções sutis e essenciais.
O animal em nós — silenciado pela história da civilização — volta a caminhar ao nosso lado. Somos convidados a reconhecer nossos sentidos como tecnologias legítimas. A confiar no que não é exato. A mapear o mundo com os olhos da intuição.
Nessa nova cartografia sensorial, cada animal evoca uma inteligência específica, uma ética, um chamado.
Água — Baleia: A baleia não é apenas um animal – é um ecossistema em movimento. Ela nos ensina sobre a profundidade e a conexão. Com ela, nossa relação com a água se torna reverente. Produzimos com consciência hídrica, como quem nada em silêncio, respeitando o fluxo da vida.
Terra — Elefante: O elefante pisa com força e com cuidado. Sustenta sem destruir. Sua sabedoria ancestral nos guia em práticas regenerativas, no cuidado com o solo e na responsabilidade ambiental que nos conecta ao tempo profundo da terra.
Ar — Arara: A arara colore o céu com sua presença. Símbolo do ar compartilhado, da respiração coletiva. Com ela, aprendemos a purificar processos, reduzir emissões e devolver leveza ao ato de produzir.
Qualidade — Urso: O urso ensina o valor da pausa, da resistência, da proteção. Qualidade, para nós, é forma de cuidado. Cada tecido nasce com densidade, textura e tempo — como um abrigo contra a fragilidade do efêmero.
Reconhecimento — Leão: O leão ruge quando necessário — mas é na sua postura que reside a liderança. Nossa força está na integridade, no compromisso com padrões elevados, no acúmulo de saberes e certificações que atestam consistência ética e técnica.
Pessoas — Cachorro: O cachorro nos lembra que lealdade é reciprocidade. Confiamos nas pessoas, em suas mãos, em seus gestos. Negócios não são transações: são relações. E relações são os tecidos invisíveis que costuram o futuro.
Neste tempo de convergência entre o natural, o artificial e o coletivo, a Covolan propõe um pensamento que pulsa com vida. Um têxtil que não apenas veste o corpo — mas desperta o instinto, reacende valores e convida, enfim, a sentir com todas as nossas peles.
