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C&A SEDIA WORKSHOP DO PACTO GLOBAL DA ONU SOBRE JUSTIÇA CLIMÁTICA PARA OS SETORES TÊXTIL E DE SAÚDE

Encontro reuniu empresas dos setores para discutir diretrizes do Caderno de Justiça Climática, que será lançado em novembro na COP29, no Azerbaijão

Nesta quarta-feira, 2 de outubro, as principais empresas do setor de moda, têxtil e saúde do Brasil se reuniram no escritório da C&A, em Alphaville (SP), para participar de um workshop organizado pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil. O evento faz parte do desenvolvimento do Caderno de Justiça Climática da organização, que será lançado durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão.

O encontro teve como objetivo compilar informações e conhecimentos dos participantes para agregar ao caderno, que será o primeiro material lançado do Grupo de Trabalho (GT) de Direitos Humanos para o setor de Moda e Têxtil, apresentado pelo Pacto Global da ONU em abril deste ano. Com foco em promover uma transição justa para uma economia resiliente e net zero, o material contará com diretrizes e melhores práticas que apoiem o enfrentamento dos desafios climáticos e sociais nos segmentos de moda e de saúde.

“Para a C&A, é uma honra sediar esse encontro e colaborar com a construção de um material tão relevante para o setor. A justiça climática vai além de um desafio ambiental, é um compromisso com a promoção da equidade social e com o fortalecimento das nossas cadeias produtivas”, afirma Cyntia Kasai, gerente-sênior de ASG e Comunicação da C&A. “O workshop nos permitiu discutir em profundidade o papel das empresas na transição para uma economia mais justa e sustentável e, também, foi o momento de dividir as ações concretas que temos realizado na C&A”, completa.

“Não há dúvidas da correlação entre Meio-Ambiente e Direitos Humanos, tanto que o Meio-Ambiente foi aprovado como um direito de todas as pessoas recentemente pela ONU. Aqui no Pacto Global, estamos aproximando as duas agendas e um exemplo é este workshop, onde temos dois setores de alta relevância para o país, moda e saúde, discutindo sobre o impacto da justiça climática para suas operações e cadeia de fornecimento”, comenta Mônica Gregori, diretora de Impacto do Pacto Global da ONU- Rede Brasil.

O encontro contou com a presença de representantes de grandes empresas do varejo como Arezzo&Co, Malwee, Pernambucanas e Riachuelo além da presença de instituições de saúde como o Hospital Albert Einstein, autoridades do Pacto Global e governamentais como Inamara Santos Melo, coordenadora-geral de Adaptação na Secretaria Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e Beatriz Nogueira, coordenadora-geral de Direitos Humanos e Empresas do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).

A programação incluiu palestras sobre justiça climática e a responsabilidade corporativa, apresentação dos resultados de entrevistas realizadas com as empresas do setor e workshops dinâmicos para captação de insights.

SOBRE O CADERNO DE JUSTIÇA CLIMÁTICA

O projeto “Cadernos de Justiça Climática” pode ser definido como um estudo e publicação com aprofundamento setorial empresarial de casos de sucesso e ações práticas consistentes de justiça climática para que integrem a estratégia e modelo de negócios, colocando as pessoas vulnerabilizadas no centro da tomada de decisão tanto ambiental quanto financeira das empresas. É um projeto conjunto entre as Plataformas de Clima e Direitos Humanos do Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

O objetivo do presente projeto é apoiar empresas a endereçar demandas dos stakeholders relacionados à Justiça Climática dos setores: Saúde e Moda & Têxtil – priorizados para serem trabalhados em 2024, com abertura para outros setores, a depender da demanda das indústrias de diferentes setores

São consultados e envolvidos para a elaboração do estudo tanto as empresas do setor quanto associações setoriais, órgãos reguladores, ministérios e órgãos federais, organizações especialistas da sociedade civil e sistema ONU.

Foto: Divulgação C&A

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