A sublimação é uma técnica aplicável em diferentes segmentos e muito utilizada pelo setor têxtil, em que oferece agilidade, durabilidade e possibilita a diversificação das peças. De acordo com a consultoria internacional de impressão Smithers Pira, de 2018 a 2023, a expectativa é de que esse mercado movimente cerca de 3 bilhões de euros ao redor do mundo. Nos últimos anos, a tecnologia sublimática tem evoluído bastante, oferecendo soluções cada vez mais avançadas.
Referência nacional na oferta de soluções para impressão digital têxtil, o Grupo Bloom consolidou ainda mais seu nome no mercado de sublimação com o desenvolvimento da sua primeira linha de impressoras digitais têxteis próprias, que já conta com a SOLIS P 200.8, lançada em 2022, e mais recentemente com a SOLIS P 200.12 Fluor. Ambas muito bem aceitas no mercado, segundo a companhia. As soluções oferecem alto potencial produtivo e baixo custo por metro quadrado, na comparação com o restante dos equipamentos disponíveis.
“O mercado de sublimação têxtil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pelo aumento da demanda por soluções que tornem os processos cada vez mais automatizados e ofereçam produtos de alta qualidade, com preços competitivos. Nós, que já atendíamos a procura brasileira através de marcas parceiras, observamos que esse era um segmento interessante para apostar com a nossa primeira linha de impressoras próprias. Com certeza acertamos, porque elas têm sido muito bem aceitas”, comenta o CEO do Grupo Bloom, Felipe Sanchez.
Com essa tecnologia, a estampa é feita digitalmente e enviada para a impressora através de um software. Um papel sublimático precisa ser utilizado no processo: ele recebe a tinta sólida, depois é submetido a um certo grau de aquecimento e quando as partículas se transformam em gás penetram no tecido. Ou seja, não há contato direto entre a máquina e a peça que será estampada. Essa técnica oferece maior durabilidade para as estampas e é muito utilizada principalmente pelo segmento de moda esportiva.
De acordo com dados da Fespa Brasil, o mercado de impressão digital deve aumentar de US$ 24,8 bilhões em 2021 para US$ 34,3 bilhões em 2026. De modo geral, o setor têxtil é muito forte no Brasil e demanda que inovações sejam apresentadas para suprir as novas necessidades do mercado. O país é a maior cadeia têxtil verticalizada do Ocidente, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o que significa que é autossuficiente na produção desde a matéria-prima até o produto final.