LYCRA® MARCA PRESENÇA NA COP30

Experiência imersiva leva vozes da Amazônia à COP30 e convida público a sentir na pele impacto das mudanças climáticas

Uma vivência sensorial que convida o público a ver, ouvir e se colocar no lugar do outro chega à COP30, em Belém (PA). Entre os dias 10 e 21 de novembro, período de realização da Conferência, quem estiver em Belém (PA) poderá participar de uma experiência imersiva na instalação “Caminhando em seus Sapatos…” (A Mile in My Shoes, em seu título original), apresentada no Brasil pela Intercultura.

Criada pelo Museu da Empatia (Empathy Museum), do Reino Unido, a exposição apresenta 12 histórias de moradores da Amazônia e outras 12 de pessoas conectadas com a região ou com a natureza, em uma experiência sensorial sobre território e que aproxima o público das vivências concretas da relação com o meio ambiente e seus desafios. A partir de uma linguagem artística imersiva, a instalação busca fomentar a conscientização e a compreensão da diversidade de realidades e experiências existentes na sociedade local.

Com inspiração no provérbio indígena norte-americano “não se pode julgar uma pessoa sem caminhar uma milha em seus sapatos”, a instalação propõe que os visitantes escolham um par de sapatos, pertencentes a algum dos personagens, que narram suas próprias histórias. São experiências de vida de quem vive na região e sofre os efeitos das mudanças climáticas, ao lado de histórias de quem vive fora da Amazônia, mas se conecta com a floresta ou com a natureza de maneira mais ampla.

“Com a exposição, estamos levando a questão dos impactos das questões climáticas para um campo da concretude, buscando sensibilizar as pessoas por meio de histórias de quem vive integrado com o meio ambiente. Ao realizar esse projeto em Belém, durante a COP30, estamos colocando a empatia a serviço de uma causa”, diz Andréa Buoro, diretora-executiva da Intercultura. A proposta é que os visitantes possam ouvir as trajetórias das pessoas selecionadas a partir de narrações feitas com sua própria voz, enquanto caminham literalmente com os sapatos dos personagens.

Dentro de um espaço às margens da Baía do Guajará, o Porto Futuro II, em Belém, os visitantes poderão escutar as histórias de homens e mulheres, líderes indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais e ex-garimpeiros, com alguns dos desafios econômicos e ambientais enfrentados pela região, assim como sua fonte de resiliência, o conhecimento e o cotidiano de pessoas que chamam a Amazônia de lar. Ao participarem da instalação, afirma Buoro, os visitantes têm a seu favor um formato poderoso de interação que se dá por meio da empatia.

“Colocamos as pessoas em uma situação de escuta profunda, com dez minutos dedicados à história de uma pessoa até então desconhecida e caminhando com os seus sapatos para ouvir, discutir e se sensibilizar com um tema. Isso é fundamental para que todos possam entender a diversidade do ser humano e ter maior compreensão das questões ambientais e sociais enfrentadas pelos habitantes da Amazônia”, afirma a diretora.

No contexto da COP30, quando questões complexas e diversas perspectivas sobre mudanças climáticas e seus impactos nas populações estão em jogo, a empatia promove a compreensão das diferentes realidades e fortalece a mobilização para a ação coletiva, assinala Buoro.

Com capacidade para receber até 200 pessoas por dia, a instalação pode atender um público total de cerca de 2 mil visitantes. Com patrocínio da Suzano e apoio da LYCRA®, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Rouanet, a instalação terá a narração em português, pelos próprios personagens, e oferecerá legendas em português, inglês e libras.

“Apoiar o projeto do Museu da Empatia em Belém, especialmente durante a COP30, é uma forma de reafirmar nosso compromisso com a sustentabilidade e os desafios das mudanças climáticas. Proporcionar ao público a experiência de se conectar com quem vive diariamente os impactos ambientais e sociais na Amazônia é estimular a empatia, a escuta ativa, o respeito à diversidade e a construção de pontes entre diferentes realidades”, explica Glaucia Dias, gerente de Comunicação e Marca da Suzano.

Esta é a terceira vez que a exposição é realizada no Brasil. As duas primeiras ocorreram em São Paulo: no Parque do Ibirapuera, em novembro de 2017, e na Casa das Rosas, em setembro de 2022. A Intercultura também trabalha desde 2022 com escolas da rede pública paulista. Mais de 25 mil pessoas já foram atendidas, entre o público geral e o escolar.

No exterior, a exposição já esteve em países como Holanda, Itália, Romênia, Eslovênia, Canadá, Austrália, Alemanha, Bélgica, Escócia e Estados Unidos.

“O Museu da Empatia tem colaborado com a Intercultura desde 2017 e estamos muito animados em apresentar a instalação ‘Caminhando em seus Sapatos…’ novamente no Brasil, especialmente no contexto da COP. Neste momento de crise climática, é mais importante do que nunca criar conexão e empatia para além das fronteiras, gerações, espécies com o planeta que compartilhamos”, pontua Clare Patey, a criadora da instalação.

Fotos: Divulgação