Documento foi revisado para garantir melhor desempenho e mais segurança aos tecidos para o vestuário
O uniforme escolar é sem dúvida um vestuário indispensável na volta às aulas. Sua adesão não é apenas uma regra comum, mas também um símbolo de praticidade, economia, segurança e identificação. No entanto, para que sejam produzidos com qualidade, conforto, resistência e durabilidade é necessário que se sigam padrões para atender as expectativas de todos os consumidores, sejam eles alunos, pais ou educadores. Afinal, para manter os uniformes escolares usados diariamente em bom estado são necessárias muitas lavagens. E quanto maior for sua durabilidade, menor será a possibilidade de descarte, beneficiando não somente o comprador, mas o meio ambiente.
Pensando nisso, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de publicar a norma a ABNT NBR 15778:2023 – Tecidos para uniforme escolar – Requisitos de desempenho e segurança, que revisa a norma ABNT NBR 15778:2009.
O documento estabelece os requisitos de desempenho e segurança de tecidos para uniformes escolares e foi revisado considerando a atualização tecnológica e os avanços nas tinturarias. “A norma teve sua primeira publicação em 2009 e desde então tem auxiliado a sociedade no aprimoramento das produções e confecções desse item tão importante. O documento também é benéfico para a aquisição de uniformes mais duradouros para crianças e adolescentes”, explica o presidente da ABNT, Mario William Esper.
Para a gestora do Comitê Brasileiro de Têxteis e Vestuário (ABNT/CB-017), Maria Adelina Pereira, a norma foi criada para que fornecedores, instituições de ensino da rede pública ou particular, prefeituras e governos, tenham parâmetros de qualidade para a produção e aquisição de peças do vestuário escolar. “As confecções que desejam seguir as recomendações utilizam a norma como um escudo protetor para comprovar sua qualidade”, comenta.
Segundo ela, as principais exigências do mercado em relação ao uniforme são de resistência mecânica do tecido plano ou malha, que não tenha propensão a formar pilling (bolinhas), e atinja níveis baixos de alteração da cor para manter a identidade visual das escolas. “Já os pais buscam manutenção da aparência por mais tempo apesar do uso diário do uniforme em situações de grandes desgastes no uso e lavagem”, conclui a gestora.
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