Empresa referência na indústria química mundial busca uma alternativa escalável para a aplicação e reaproveitamento de água residual
“Como utilizar um volume de água residual com elevado teor de condutividade de forma sustentável?”. Este foi o desafio apresentado pela Rhodia no final de maio deste ano, durante o evento Ciclo 6 de inovação aberta do Fashion Hub.
Empresa do Grupo Solvay, a Rhodia está presente no Brasil desde 1919. Ao longo desses anos, consolidou-se como referência de indústria química inovadora, engajada na promoção do desenvolvimento sustentável. Em sua atuação no setor têxtil, destaca-se na produção de fios de poliamida. Agora, a Rhodia busca uma alternativa para a aplicação e reaproveitamento dessa água residual, de forma que ocorra a separação ou maior concentração dos sais em sua composição, obtendo uma água de melhor qualidade e que possa ser reutilizada nos processos, sejam eles internos ou externos, com a premissa de que os sais também possam ser reaproveitados de alguma maneira, tornando a solução completamente eficiente. Para a empresa, se faz necessário que a resolução encontrada tenha viabilidade técnica, econômica e sustentável.
O desafio foi apresentado em forma de edital e chamada para ecossistemas de startups espalhados pelos Brasil, em busca de parceiros aptos a propor respostas eficazes e escaláveis.
Há um ano, a Rhodia se tornou parceira Fashion Hub, programa que une startups e grandes empresas da cadeia de moda para cumprir metas de inovação e sustentabilidade e por meio do programa, a empresa visa impulsionar novas práticas, aprimorando a sustentabilidade e sua relevância na indústria da moda.
Entre as premissas do Fashion Hub estão: percorrer a trilha de inovação das empresas parceiras com a colaboração de startups inovadoras a cada ciclo; manter um espaço de hospedagem de startups em co-working em São Paulo para fomentar a cultura de inovação para a indústria têxtil; buscar o impacto sustentável das propostas, que inspira e beneficia empresas e sua relação com o mercado, o meio ambiente e a sociedade; a realização do Academy FH e workshops em datas específicas do ano para reunir profissionais e empresas em torno das práticas de inovação aberta e troca de experiências. Assim também é com o Fashion Talks, debate com profissionais diversos e empresas em torno de temas contemporâneos do setor.
Com o Ciclo 6, o Fashion Hub espera atingir os objetivos do desafio, assim como ampliar a aplicação de tecnologias em modelos de negócios comprovados para uma adoção mais ampla. A iniciativa também inclui um Radar, um guia de startups e iniciativas que possam se tornar referência para a indústria da moda.
O conceito de inovação aberta foi popularizado por Henry Chesbrough em seu livro “Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology” em 2003. Segundo Chesbrough, a inovação aberta é baseada na ideia de que as empresas devem olhar além de suas próprias fronteiras para encontrar e alavancar novas ideias e tecnologias que possam ajudá-los a inovar e competir de forma mais eficaz no mercado.
O Resultado do Ciclo 6 será apresentado no final do ano, durante o evento DEMODAY Fashion Hub. Para acompanhar este ciclo, acesse: Link .
Foto: Divulgação / Solvay